Tempos estranhos esses, desse um quarto de século.
Não que antes tenha sido diferente, mas acho que muito mais pelo contexto, pelos acontecimentos inesperados, pelas surpresas que não acabam de brotar. Tenho sido tão eu ultimamente que tenho me desconhecido. Por estar assim tão próxima de mim, de meus sentimentos, sinto que nunca estive tão mergulhada no meu "bruraco negro" rsrs, em minhas próprias angústias e tensões diárias.
Experimento nessa minha primeira maturidade (talvez), algo de que tenho certeza de não poder esquecer jamais. Acordo com a mente voltada para o Norte e vou dormir com ela ao Sul, assim, como quem passeia pelo mundo em um só dia. Tempo de estar em uma mesma esfera, desprotegida do conhecido lado cômodo, das certezas, dos sonhos criados e mantidos como únicos e possíveis.
Descubro, a cada dia de meus 25 anos as imensas possibilidades, a grandiosidade da vida e seus infinitos caminhos, nada comparado ao que sempre pensei. A vida sempre me veio em uma caixinha, embalada com laço de fita lilás, que fica ali na prateleira do meu quarto.
Não tenho o menor controle sobre minha vida. Por mais que tenha as escolhas, e estas são também estranhos rumos que surgem em meio às confusas situações
Em meus 25 anos descubro que não sou criadora de nadaaa, sou só criatura, e é isso que quero ser SEMPRE!